quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Esboço de um manifesto - O Banquete Barangandão

O agora não se sabe – nós conscientes de si, mas não conscientes de nós.


Não convém definirmo-nos, pois não estamos terminados, acabados – não estamos.

Visto isso: certo é que nos movimentamos, simplesmente acontecendo.


E ao acontecer, parte inconsciente, é que começamos – digo começamos pela lenta aquisição desse processo – a entender qual é a nossa função; e de que forma ele se faria presente, fisicamente num cenário artístico-cultural de Niterói – e porque não, do estado, do país, do mundo.


Convém-nos a chegada dessa nova estação, de um novo pensamento, uma nova abordagem; atrelados a necessidade que o novo século implora, nas entrelinhas de uma massificadora cultura midiática, por começar…


Em busca de uma identidade própria, não de outrem; como princípio de uma reciclagem histórica; não o produto de sucatas sociais e culturais, mas o de um organismo que se nutre de experiências, até então pungentes, que lhe proporcionassem amadurecimento e competência para difundir uma consciência recriadora, não somente de um ponto de vista, mas de uma atitude efetiva.


A favor da independência da fome d’arte, podemos ofertar um banquete, no qual a união de potências criadoras possa ser alimentada pela degustação de um intercâmbio de inspirações e ingredientes precisos e atípicos. Provando gostos, gestos, cheiros, formas, texturas, linguagens; a preparar, enfim, um prato de um refogado em fios de significados aromáticos e apreciados pela essência do encontro – ao qual os sabores e dissabores tomam a mesma proporção sinestésica.

Um comentário:

Mme. Tormenta Furtacor disse...

LIBERTART BARANGANDÃO
QUERO COMER DESSE BANQUETE...